by Kássia Rocha
O meu lar, meu esposo e minha filha precisavam de mim.
E foram alicerces fecundos, sol ao meio dia.
Mas o mundo conspirava contra, amizades destrutivas.
Quantas confianças e entregas, pessoas dignas de pena.
Já não sonhava com a esperança, por dias melhores.
Comtemplava o orgulho e a covardia crescerem tanto por aí
Dentro de mim gritava, que brotasse amor em rochedos.
Um caos chegou-se ao portão, entrou sem permissão.
Eram cinzas, somente cinzas... No meu coração.
Envergava e nada se dissipava, ainda havia um fiozinho de
vida.
Quando adentrei naquele templo, e veio à profecia sobre
mim.
Acreditar? Não conseguia me firmar naquelas palavras.
E, com os dias comecei a mudar, algo acontecia...
O corpo, a mente, os princípios... Ahhh os sonhos.
Eu sentia em minhas entranhas os golpes de alegrias
Grandes golpes de regozijo na alma, dia a dia...
Escrevendo e registrando em minha memória, o milagre.
Ali estava em meu ventre, um menino... Samuel.
Meu Deus! Já lhe sou agradecida por tudo que possuo em
vida.
Quantos presentes de vida, e agora veio uma poção libertadora.
A vida que se gerou, os olhos que me olhou, o abraço que
me curou.
Até os dias de hoje, ele chega de mansinho e com ele vem à
doçura.
Deus o presenteou com o dom do Amor, Samuel, cheio de luz.
Aqui saberás o quanto mudou nossas vidas, e que tudo se
moveu.
Saberás que eras predestinado, que Deus o separou, para
mover vidas.
Siga seu coração, sua devoção a Deus, não se perca meu
pequeno.
Como pode! Tão pequeno, e tão temente, não perca sua pequenez
A mamãe, o papai e a teté, o acolheremos na chuva, nas
escuras ruas.
E, juntos vamos de encontro ao Deus que nos criou, que
nos amou primeiro.
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