Por Kássia Rocha
FOTOGRAFIA DE D.COMPOSED
Era
abrigo olhar para as águas, me faziam pensar.
Era
deixar as memórias ganhar formas, se espelhar.
Era ver
os momentos correr entre os dedos, e tocar.
Era olhar
para a correnteza sabendo que tudo iria passar
É não
querer o lado escuro da sombra, que me segue.
É não
suportar os trincar das águas frias do ermo córrego
É não
entender o caminho cheio de curvas e obstáculos
É não
segurar o choro quando tudo fica descontrolado
Sigo por
córregos, rios e turbulentas águas, que limpam com força.
Corro o
risco de ser levada entre águas e pedras, os galhos e troncos
Mas as
águas me levam, imprevisivelmente, tentam me salvar.
Águas,
que um dia insisti em tocar e deixar me levar.
Vejo o
verde que contornam a minha chegada, és mirada.
Passam dias,
e minha casa foi construída a beira de um rio.
Para
que, todas as manhãs eu possa me lembrar das estações
Agora, o
que me acompanha é o luar, as estrelas, um lindo amanhecer.
Amei o poema, principalmente neste verso "Mas as águas me levam, imprevisivelmente, tentam me salvar", parabéns, está muito bonito!
ResponderExcluirQue poema lindo muito profundo... Adorei
ResponderExcluirParabéns
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adorei o poema
ResponderExcluirparabéns, muito lindo mesmo!
http://perdidanashistorias.blogspot.com.br/
Bonito Poema! Parabéns mesmo! esse poema me tocou muito.
ResponderExcluirÁgua as vezes mata mas também a chuva é a salvação de quem muito sofre naquele nordeste árido. Quantas vezes o sertanejo olha para uma nuvenzinha no horizonte com esperança e ela não vem em forma de chuva para socorre-lo
Muito lindo o poema. Amei demais !!! s2
ResponderExcluirBjm doce
Lindo poema! Parabens!
ResponderExcluirMuito bom, minha amiga. Gostei.
ResponderExcluirSublime, minha amiga! Adorei seu estilo.
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