Por Kássia Rocha
Que grande dor... Sufoca aqui dentro, queima o
coração de tantas decepções.
De longe vejo a imensidão deste deserto que me
cerca, de todos os lados.
Já o céu torna-se distante e ausente. O que mais
posso esperar?
Porque mais posso Lutar?
FOTOGRAFIA DE JARED ROPELATO
Quando era menina, cuidava do meu jardim, era puro
adubo de amor...
Não esperava o perfume, nem o néctar, só esperava
o florescer...
Queria ir muito mais além a minhas ações, em
minhas “precisões” aos outros.
Inclusive, aos que tanto amava...
No caminhar da vida percebi que nada era jardim,
nada era flor.
É teste de força? De resistência?
Tudo está muito mais além de qualquer perspectiva,
o emocional dilacera a cada respirar da alma.
Lidar com o outro está fora dos eixos, não sei
lidar com tantas mentiras e desrespeitos, esse jogo de egos...
Tenho que aprender as regras de sobrevivência,
saber ser fria quando preciso...
Queimar todas as emoções e sentimentos que tanto se
aquecem, estou no meio do nada.
Gelar este senso de preocupações....
Onde está a água? Ao menos uma gota.
Muito bacana!! Parabéns!
ResponderExcluirLindos versos, tanto pela estética como pelo conteúdo.
ResponderExcluirPensando sobre eles,imagino que a desolação coletiva em meio um frenezi cinético é um contexto que foi gerado pela filosofia da "desconstrução", a qual retirou do ser humano todos e quaisquer parâmetros, nortes,base, e alicerce. E, ao que me parece, o homem não existe para viver assim, em um clima de imponderabilidade absoluta.
Então, penso, se esta assertiva estiver correta, é porque existe um norte imutável, absoluto e confiável.
www.cihgral.com
\o Muito bonito! Difícil lidar com o "diferente!"
ResponderExcluirlindo e emocionante. Narra simplesmente o que estou vivendo hoje... bjs
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