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À espreita

por Kássia Rocha
Queria fechar os olhos, tapar os ouvidos.
 
O cansaço chega a me vencer nas horas do espanto
Meu refúgio se refugia na tragédia de ver e sentir
Pergunto-me até quando tudo cantará satiricamente no meu quintal
O descuido de mim grita, por desobedecer a um cuidado preciso.
Preciso acordar deste tormento, de me moer por outros fingidos.
As palavras correm-me à mente como fel,
queimando aos poucos cada película das boas lembranças
E do amor intenso que sinto, tornam-se aos poucos cinzas.

As denotas do que existiu somem mediante o apagão e pouco causo
O ar evaporou com a esperança de tudo mudar, crescer, evoluir.
O chão enegreceu sob os rastros bandidos infames
Meus pés doem na travessia desse caminho,
galhos suntuosos contornam a estrada, sem chance de parada.
Os anos amorteceram minha queda, anos de lutas, falta de Amor.

Um jogo de palavras usufruto, a fim de, esvaziar minha lixeira.
Ficam à espreita os indivíduos mordazes, a golpear minhas virtudes.
Fujo para longe, deixando caminhos...
Encontro um elo novo, familiar...
Subo no átrio, minha alma começa a cantar.
O que me importa é granjear, tem coisas dentro de mim que nunca irão mudar.
Possuo laços: no que gerei e no Amor que encontrei este me fazem acreditar.

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