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Minha Mensagem ao Mundo

Um vídeo Marcante...emocionante!

Brigadeiro sem fogão


Esta receita permite degustar um delicioso brigadeiro sem precisar sujar panelas...


ingredientes

  • 1 lata de leite condensado
  • 4 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 1 e 1/2 xicará de leite em pó (sem preparar, só o pó)
  • Chocolate granulado para enfeitar
  • Manteiga para untar as mãos

modo de preparo

Usando uma colher de pau, misture bem todos os ingredientes em uma tigela, até formar uma massa homogênea.
Unte as mãos e faça os brigadeiros no tamanho que achar mais conveniente.
Passar no chocolate granulado.
Essa receita rende aproximadamente 30 brigadeiros de 3 cm.
Agora é só aproveitar !!!

O QUE ESTARÁ ESCRITO EM SUA LÁPIDE?

Perguntamos para dez pessoas o que elas gostariam que fosse gravado na sua casa derradeira


01. Isis Xavier (estudante de publicidade):
“Devia ter me importado menos/Com problemas pequenos/Ter morrido de amor.”
02. Zé do Caixão (ator e diretor de cinema): 
“Imagens não morrem e quem não aparece desaparece.”
03. Manuela Gambagorte (publicitária):
“Viajei muito, comi bem, agora é hora de explorar esse novo mundo underground.”
04. Isabel Lenza (publicitária):
“Já volto. Eu vi Kill Bill.”
05. Sara Motta Hypolitho (editora-chefe do Notícias MTV): 
“5, 4, 3, 2, 1. Fade out.”
06. Inri Cristo (filósofo e educador): 
“Eu, incompreendido, uma vez mais amei sem nada exigir em troca.”
07. Manoel Rocha (coordenador de projetos especiais da Módulos): 
“Aqui jaz, a muito contragosto, Manoel Ferreira Leite Rocha.”
08. Murilo Faria (DJ)
“Os meninos levam os salgados. As meninas levam os doces.”
09. Denise Kubo Saito (estudante de design gráfico): 
“Para o passado, uma lembrança. Para o presente, um ensinamento. Para o futuro, uma inspiração. Em memória de uma renomada artista da modernidade. Utopia. Não custa sonhar.”
10. Arnaldo Baptista (músico):
“Stone Grave.”
DEIXE SUA FRASE - COMENTE!

Na Espanha, 36% das mulheres vítimas de violência doméstica

No último ano, 36% das mulheres assassinadas ou maltratadas por seus companheiros na Espanha eram imigrantes. Após a reforma de Lei de Estrangeiros no ano passado, aumentou a proteção às mulheres maltratadas em situação irregular. No entanto, os processos judiciais demoram entre dois ou três anos, lentidão que em várias ocasiões faz com que a situação da mulher seja resolvida tarde demais. Desde janeiro, 700 imigrantes regularizaram sua situação após denunciar maus-tratos por parte dos companheiros. A regularização é uma permissão de residência ao imigrante dada pelo Governo.


http://tvuol.uol.com.br/#view/id=na-espanha-36-das-mulheres-vtimas-de-violncia-domstica-0402183460CC998307/mediaId=8833040/date=2010-12-14&&list/type=tags/tags=6931/edFilter=editorial/

Lasanha de Regime

Desfolhe e escalde o repolho. Numa panela, leve ao fogo a carne moída, alho, cebola, cenoura, orégano, sal, pimenta, extrato de tomate e a água. Deixe cozinhando a...

Ingredientes

Divulgação
  • 1 repolho médio
  • 1/2 quilo(s) de carne moída
  • 1 dente(s) de alho amassado
  • 1 cebola grande
  • 2 cenouras picadas
  • 1 colher(es) de chá de orégano
  • sal e pimenta
  • 1 lata(s) de extrato de tomate
  • 1/2 litro(s) de água
  • 1/2 litro(s) de molho branco
  • 200 grama(s) de queijo ralado

Modo de preparo

Desfolhe e escalde o repolho. Numa panela, leve ao fogo a carne moída, alho, cebola, cenoura, orégano, sal, pimenta, extrato de tomate e a água. Deixe cozinhando até formar um molho consistente. Arme a lasanha colocando, na ordem, as seguintes camadas: repolho, molho de carne, molho branco e queijo ralado. Leve ao forno para dourar.

Metrô de São Paulo disponibiliza pianos para seus usuários nas estações

Projeto faz parte do conjunto de atividades culturais, como exposições de arte e leitura de poesia, realizadas pelo metrô da cidade há alguns anos

Por Agência EFE
  Divulgação
Usuários do metrô poderão se distrair tocando piano em quatro estações de São Paulo
Os responsáveis pelo metrô de São Paulo puseram nesta quinta-feira (24/03), à disposição dos passageiros, quatro pianos em diferentes estações, uma iniciativa que faz parte do programa cultural no transporte público paulista.
Os instrumentos foram colocados em quatro das 58 estações do Metrô e passarão por todas as demais com a intenção de que os usuários se esqueçam do ritmo frenético que os envolve e se encorajem a tocar.
O projeto faz parte do conjunto de atividades culturais, como exposições de arte e leitura de poesia, realizadas pelo Metrô há alguns anos, explicou o diretor do departamento de marketing da companhia, Aloizio Gibson.
Os usuários poderão testar suas habilidades musicais desde a abertura do serviço, nas primeiras horas do dia, até o fechamento das estações, à meia-noite, em quatro pianos fabricados pela companhia brasileira Fritz Dobbert.
A iniciativa inspira-se no projeto "Play Me I'm Yours", que o artista britânico Luke Jerram iniciou em 2008, e que consiste em colocar pianos em locais abertos em distintas cidades de todo o mundo para que os cidadãos ofereçam um concerto improvisado.
"É uma experiência interessante ver como o público para e faz grandes apresentações. Há artistas que se aproximam porque não têm onde tocar e também cidadãos que nunca tocaram. As motivações são as mais diversas", disse Gibson, quem acrescentou que se trata de uma "manifestação artística da população".
O presidente do metrô de São Paulo, Sergio Avelleda, explicou que "a intenção é tornar o ambiente mais agradável" nas estações, além de potenciar "a arte em suas diversas manifestações", segundo um comunicado.
A empresa que administra o metrô de São Paulo dispõe de um acervo de 90 obras de autores reconhecidos que exibe em distintas estações, além de programar atuações de humoristas e, inclusive, projeções cinematográficas.
Segundo números oficiais, todos os dias 3,4 milhões de pessoas utilizam o metrô na cidade.
Para Blanco, o auditório "é o que mais expressa o conceito de Niemeyer porque reforça muito a ideia de que o protagonista é a praça", que estará aberta ao público de maneira permanente.
Por sua vez, o edifício polivalente abrigará um cinema, que será inaugurado por Woody Allen, e a recepção do centro

No Balanço das Entrelinhas

Escrito Por Cássia Alvez

As entrelinhas que se apresentam a nós são dificilmente decifráveis, ela transcorre por todos os âmbitos e decisões que tomamos, enfim do que plantamos, mais o caminho para a colheita pode ser árduo, pois o verdadeiro vencedor emplaca lutas de gigantes, lutas pela sobrevivência e lucidez do que se é realmente concreto para sua vitória e o que herdará dela.

Além das entrelinhas que pairam no ar do que nos espera, que de fato é excelente, você ter a incerteza do dia de amanhã porque assim pode viver intensamente o hoje, demonstrar seus afetos e deixar-se “balançar”, enfim fluir o que tem de melhor em si.

E me atrevo a dizer por que não se arriscar permitindo-se sonhar, realizar e o mais importante diferenciar o dia de alguém fazer por ela o que amaria que fizessem por ti. Isso se jogue sem esperança da retribuição, apenas curta a reação inebriante que transparecerá na afeição do outro, seja ele conhecido ou não, pra ser mais clara, pratique “gentilezas” elas são perfume perfeito da alma, sendo suave e intenso.

O que conta sempre é o ÚLTIMO BALANÇO - último momento – é sim vamos balançar como crianças, que ao se soltar em seus sorrisos graciosos diante a um balanço ela firma suas mãos nas cordas para não cair, deixando sua alma simplesmente sorrir, por onde quer que ela vá, com certeza chegará a uma realização completa de uma incrível sensação de balançar.

Na vida temos que nos permitir balançar, repensar decisões e reações, e vivenciar a sensação de querer Bem a alguém e de Bem querer Amar os pequenos detalhes que fazem o conjunto da Obra... que se chama Vida... Enfim Vivida!

A entrega é o primeiro passo, entregar-se com equilíbrio do sentir e falar.

O equilíbrio não representa distanciamento do que se possa “desconfiar” e sim aproximar-se e viver aquilo que se queira com os pés no chão não deixando de lado o coração – o coração maduro e a alma jovem - Um belo par, não?!

Então antes de sair e dar seu primeiro passo leve contigo o equilíbrio, a gentileza, um sorriso no olhar e nada melhor do que um Bom Espelho para os retoques finais em sua ação e reação.
Sabendo que tudo ficará nas entrelinhas, então o que nos resta é curtir o Ultimo Balanço!

Firework

Você já se sentiu 
Como um saco de plástico 
Flutuanto pelo vento 
Querendo começar de novo? 
Você já se sentiu 
Tão fino como papel 
Como um castelo de cartas 
Há um golpe de desmoronar? 
Você já se sentiu Já enterrado? 
Sete palmos abaixo da terra 
Grita mas ninguém parece ouvir nada 
Você sabe que há 
Ainda uma chance para você 
Porque há uma faísca em você 

Você só tem que 
Acender a luz 
E deixar brilhar 
Seja dono da noite 
Como quatro de julho 
Porque baby, você é um fogo de artifício 
Venha e mostre a eles o quanto você vale 
Faça-os ir, "Aah, aah, aah" 
Quando você dispara através do céu 
Baby, você é um fogo de artifício 
Venha e deixe suas cores explodirem 

Faça-os ir, "Aah, aah, aah" 
Você vai deixar todos admirados (oh, oh, oh) 
Você não tem que se sentir 
Como um espaço desperdiçado 
Você é original 
Não pode ser substituído 
Se você soubesse 
O que o futuro reserva 
Depois de um furacão 
Vem um arco-íris 
Talvez uma razão pela qual 
Todas as portas estavam fechadas 
Era para você abrir uma 
Que te leva para a estrada perfeita 

Como um raio 
Seu coração vai brilhar 
E quando a hora você vai saber 
Você só tem que  
Boom, boom, boom 
Mais brilhante até que a lua, lua, lua 
Sempre esteve dentro de você, você, você 
E agora é hora de deixar sair 
Boom, boom, boom 
Ainda mais brilhante que a lua, lua, lua 
Boom, boom, boom 
Ainda mais brilhante que a lua, lua, lua 


Permalink da letra original: http://toptvz.com.br/katy-perry/firework
http://toptvz.com.br/katy-perry/firework

A Natureza está Zangada


a natureza está zangada

sofre
arrepia-se
chora
estremece
consome-se
desilude-se
e geme… e geme…
e grita
aflita
com a mão humana

O Roxinol e a Rosa

Oscar Wilde
_ Ela disse que dançaria comigo se eu lhe levasse rosas vermelhas – exclamou o Estudante – mas estamos no inverno e não há uma única rosa no jardim...
Por entre as folhas, do seu ninho, no carvalho, o Rouxinol o ouviu e, vendo-o ficou admirado...
_ Não há nenhuma rosa vermelha no jardim! – disse o Estudante, com os olhos cheios de lágrimas. – Ah! Como a nossa felicidade depende de pequeninas coisas! Já li tudo quanto os sábios escreveram. A filosofia não tem segredos para mim e, contudo, a falta de uma rosa vermelha é a desgraça  da minha vida.
Eis, afinal, um verdadeiro apaixonado! – disse o Rouxinol. Tenho cantado o Amor noite após noite, sem conhecê-lo no entanto; noite após noite falei dele às estrelas, e agora o vejo... O cabelo é negro como a flor do jacinto e os lábios vermelhos como a rosa que deseja; mas o amor pôs-lhe na face a palidez do marfim e o sofrimento marcou-lhe a fronte.
_ Amanhã à noite o Príncipe dá um baile, murmurou o Estudante, e a minha amada se encontrará entre os convidados. Se levar uma rosa vermelha, dançará comigo até a madrugada. Somente se lhe levar uma rosa vermelha... Ah... Como queria tê-la em meus braços, sentir-lhe a cabeça no meu ombro e a sua mão presa a minha. Não há rosa vermelha em meu jardim... e ficarei só; ela apenas passará por mim... Passará por mim... e meu coração se despedaçará.
_ Eis um verdadeiro apaixonado... – pensou o Rouxinol. – Do que eu canto, ele sofre. O que é dor para ele é alegria para mim. Grande maravilha, na verdade, é o Amar! Mais precioso que esmeraldas e mais caro que opalas finas. Pérolas e granada não podem comprá-lo, nem se oferece nos mercados. Mercadores não o vendem, nem o conferem em balanças a peso de ouro.
_ Os músicos da galeria – prosseguiu o Estudante – tocarão nos seus instrumentos de corda e, ao som de harpas e violinos, minha amada dançará. Dançará tão leve, tão ágil, que seus pés mal tocarão o assoalho e os cortesãos, com suas roupas de cores vivas, reunir-se-ão em torno dela. Mas comigo não bailará, porque não tenho uma rosa vermelha para dar-lhe... – e atirando-se à relva, ocultou nas mãos o rosto e chorou.
_ Por que está chorando? – perguntou um pequeno lagarto ao passar por ele, correndo, de rabinho levantado.
_ É mesmo! Por que será? – Indagou uma borboleta que perseguia um raio de sol.
_ Por quê? – sussurrou uma linda margarida à sua vizinha.
_ Chora por causa de uma rosa vermelha, - informou o Rouxinol.
_ Por causa de uma rosa vermelha? – exclamaram – Que coisa ridícula! E  o lagarto, que era um tanto irônico, riu à vontade.
Mas o Rouxinol compreendeu a angústia do Estudante e, silencioso, no carvalho, pôs-se a meditar sobre o mistério do Amor.
Subitamente, abriu as asas pardas e voou.
Cortou, como uma sombra, a alameda, e como uma sombra, atravessou o jardim.
Ao centro do relvado, erguia-se uma roseira. Ele a viu. Voou para ela e posou num galho.
_ Dá-me uma rosa vermelha – pediu – e eu cantarei para ti a minha mais bela canção!
_ Minhas rosas são brancas; tão brancas quanto a espuma do mar, mais brancas que a neve das montanhas. Procura minha irmã, a que enlaça o velho relógio-de-sol. Talvez te ceda o que desejas.
Então o Rouxinol voou para a roseira, que enlaçava o velho relógio-de-sol.
_ Dá-me  uma rosa vermelha – pediu – e eu te cantarei minha canção mais linda.
A roseira sacudiu-se levemente.
_ Minhas rosas são amarelas como as cabelos dourados das donzelas, ainda mais amarelas que o trigo que cobre os campos antes da chegada de quem o vai ceifar. Procura a minha irmã, a que vive sob a janela do Estudante. Talvez ela possa te possa ajudar.
O Rouxinol então, dirigiu o vôo para  a roseira que crescia sob a janela do Estudante.
_ Dá-me uma rosa vermelha – pediu - e eu te cantarei a mais linda de minhas canções.
A roseira sacudiu-se levemente.
_ Minhas rosas são vermelhas, tão vermelhas quanto os pés das pombas, mais vermelhas que os grandes leques de coral que oscilam nos abismos profundos do oceano. Contudo, o inverno regelou-me até as veias, a geada queimou-me os botões e a tempestade quebrou-me os galhos. Não darei rosas este ano.
_ Eu só quero uma rosa vermelha, repetiu o Rouxinol, - uma só rosa vermelha. Não haverá meio de obtê-la?
_ Há, respondeu  a Roseira, mas é meio tão terrível que não ouso revelar-te.
_ Dize. Não tenho medo.
_ Se queres uma rosa vermelha, explicou a roseira, hás de fazê-la de música, ao luar, tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim com o peito junto a um espinho. Cantarás toda a noite para mim e o espinho deve ferir teu coração e teu sangue de vida deve infiltrar-se em minhas veias e tornar-se meu.
_ A morte é um preço exagerado para uma rosa vermelha – exclamou o Rouxinol – e a Vida é preciosa... É tão bom voar, através da mata verde e contemplar o sol  em seu esplendor dourado e a lua em seu carro de pérola...O aroma do espinheiro é suave, e suaves são as campânulas ocultas no vale, e as urzes tremulantes na colina. Mas o Amor é melhor que a Vida. E que vale o coração de  um pássaro comparado ao coração de um homem?
Abriu as asas pardas para o vôo e ergueu-se no ar. Passou pelo jardim como uma sombra e, como uma sombra, atravessou a alameda.
O Estudante estava deitado na relva, no mesmo ponto em que o deixara, com os lindos olhos inundados de lágrimas.
_ Rejubila-te – gritou-lhe o Rouxinol – Rejubila-te; terás a tua rosa vermelha. Vou fazê-la de música, ao luar. O sangue de meu coração a tingirá. Em conseqüência só te peço que sejas sempre verdadeiro amante, porque o Amor é mais sábio do que a Filosofia; mais poderoso que o poder.. Tem as asas da cor da chama e da cor da chama tem o corpo. Há doçura de mel em seus braços e seu hálito lembra o incenso.
O Estudante ergueu a cabeça e escutou. Nada pode entender, porém, do que dizia o Rouxinol, pois sabia apenas o que está escrito nos livros.
Mas o Carvalho entendeu e ficou melancólico, porque amava muito o pássaro que construíra ninho em seus ramos.
_ Canta-me um derradeiro canto – segredou-lhe – sentir-me-ei tão só depois da tua partida.
Então o Rouxinol cantou para o Carvalho, e sua voz fazia lembrar a água a borbulhar de uma jarra de prata.
Quando o canto finalizou, o Estudante levantou-se, tirando do bolso um caderninho de notas e um lápis.
_ Tem classe, não se pode negar – disse consigo – atravessando a alameda. Mas terá sentimento? Não creio. É igual a maioria dos artistas. Só estilo, sinceridade nenhuma. Incapaz de sacrificar-se por outrem. Só pensa e cantar e bem sabemos quanto a Arte é egoísta. No entanto, é forçoso confessar, possui maravilhosas notas na voz. Que  pena não terem significação alguma, nem realizarem nada realmente bom!
Foi para o quarto, deitou-se e, pensando na amada, adormeceu.
Quando a lua refulgia no céu, o Rouxinol voou para a Roseira e apoiou o peito contra o espinho. Cantou a noite inteira e o espinho mais e mais foi se enterrando em seu peito, e o sangue de sua vida lentamente se escoou...
Primeiro descreveu o nascimento do amor no coração de um menino e uma menina; e, no mais alto galho da Roseira, uma flor desabrochou, extraordinária, pétala por pétala, acompanhando um canto e outro canto. Era pálida, a princípio, qual a névoa que esconde o rio, pálida qual os  pés da manhã e as asas da alvorada. Como sombra de rosa num espelho de prata, como sombra de rosa em água de lagoa era a rosa que apareceu no mais alto galho da Roseira.
Mas a Roseira pediu ao Rouxinol que se unisse mais ao espinho. – Mais ainda, Rouxinol, - exigiu a Roseira, - senão o dia raia antes que eu acabe a rosa.
O Rouxinol então apertou ainda mais o espinho junto ao peito, e cada vez mais profundo lhe saía o canto porque ele cantava o nascer da paixão na alma do homem e da mulher.
E tênue nuance rosa nacarou as pétalas, igual ao rubor que invade a face do noivo quando beija a noiva nos lábios.

Documentário: Lixo Extraordinário



Documentário premiado: “Lixo extraordinário" foi gravado durante dois anos no lixão de Gramacho - maior aterro sanitário da América Latina -, que fica na periferia do Rio de Janeiro. O filme que mostra a trajetória do lixo até se tornar arte e expõe a vida dos catadores de lixo também foi rodado em Londres e em Nova York, onde fica o estúdio do artista plástico Vik Muniz. Seu trabalho apareceu recentemente na abertura da novela "Passione".
O documentário, resultado de uma coprodução entre Brasil (O2) e Reino Unido (Almega Projects), com direção de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley, teve uma trajetória vitoriosa ao longo de 2010 em diversos festivais, como Sundance, Berlim, Rio e Paulínia. Veja a lista de prêmios.
"Lixo extraordinário" concorreu com “Exit through the gift shop”, do artista plástico Banksy; “GasLand”, de Josh Fox; “Trabalho interno”, de Charles Ferguson; e “Restrepo”, de Tim Hetherington e Sebastian Junger.
título original: (Waste Land)
lançamento: 2010 (Brasil, Reino Unido)
direção:Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley
duração: 90 min
gênero: Documentário